Era uma segunda-feira chuvosa quando levantei da cama uma hora mais tarde do que de costume. Enquanto organizava a bagagem ouvi pela última vez a orquestra de sapos. Despedi-me dos meus anfitriões daquela semana e os cães me acompanharam até o portão. Confesso que fiquei um pouco emocionado ao perceber o olhar triste deles, é certo que sabiam que não me veriam dali em diante. Acariciei-os pela última vez e entrei no carro com Denise, que me deu uma boleia (carona) até a estação de comboio, onde mais uma vez pegaria a estrada, ou melhor, os trilhos.
Ao chegar a meu destino Continuar lendo